Story I’m Back - A Confession

[Cansado_Depressivo]

Primeiramente, peço desculpas. Sou brasileiro, não falo inglês e estou usando uma IA para traduzir este texto. Algumas partes são difíceis de entender, mas espero conseguir me comunicar da melhor forma possível com você.

Eu era membro deste site há alguns anos. Foi um período da minha vida em que minha depressão era muito forte. Procurei tratamento. Consultei um psiquiatra e um psicólogo, tomei medicamentos (mas não consegui me adaptar a nenhum deles). Fiz terapia por um longo tempo. Aos poucos, minha curiosidade sobre suicídio, pensamentos suicidas e até a mesma ansiedade foi desaparecendo, até que decidi deixar esta comunidade.

Há pouco mais de um ano e meio, minha psicóloga me deu alta. Ela disse que eu estava bem e podia continuar sozinha. Ok. Mudei de emprego. Casei-me. Mas, há cerca de 6 meses, comecei a perceber que as coisas não estavam indo tão bem, afinal. A ansiedade voltou, mais forte do que antes. Pensamentos suicidas também. Há três meses, minha mãe adotiva faleceu. Voltei ao psiquiatra e fui diagnosticada com depressão grave e síndrome de burnout. Tirei 30 dias de licença do trabalho. Voltei a tomar medicação (primeiro succinato de desvenlafaxina 50 mg, que foi aumentada para 100 mg + carbonato de lítio 300 mg + cloridrato de trazodona 50 mg).

Hoje me encontro de volta a esta comunidade. Com ideações suicidas muito fortes. Com uma profunda tristeza por descobrir que a depressão não tem cura. Pode parecer bobagem da minha parte, mas a primeira vez que procurei tratamento, pensei que fosse uma doença curável. Bem, ninguém me explicou as coisas direito naquela época também.

Hoje fiz terapia com uma nova psicóloga. E ela estava me falando sobre como a vida adulta é uma vida de lutas constantes. Mas me sinto tão cansada de lutar. É lutar para sobreviver, para ganhar dinheiro, para sustentar a família, para ter lazer, saúde, felicidade, direitos básicos. E estou exausta. Às vezes, tudo o que eu queria era dormir e não acordar mais.

Peço desculpas por desabafar, mas eu queria compartilhar.

 

[EmptyBottle]

Primeiramente, peço desculpas. Sou brasileiro, não falo inglês e estou usando uma IA para traduzir este texto. Algumas partes são difíceis de entender, mas espero conseguir me comunicar da melhor forma possível com você.

Eu era membro deste site há alguns anos. Foi um período da minha vida em que minha depressão era muito forte. Procurei tratamento. Consultei um psiquiatra e um psicólogo, tomei medicamentos (mas não consegui me adaptar a nenhum deles). Fiz terapia por um longo tempo. Aos poucos, minha curiosidade sobre suicídio, pensamentos suicidas e até a mesma ansiedade foi desaparecendo, até que decidi deixar esta comunidade.

Há pouco mais de um ano e meio, minha psicóloga me deu alta. Ela disse que eu estava bem e podia continuar sozinha. Ok. Mudei de emprego. Casei-me. Mas, há cerca de 6 meses, comecei a perceber que as coisas não estavam indo tão bem, afinal. A ansiedade voltou, mais forte do que antes. Pensamentos suicidas também. Há três meses, minha mãe adotiva faleceu. Voltei ao psiquiatra e fui diagnosticada com depressão grave e síndrome de burnout. Tirei 30 dias de licença do trabalho. Voltei a tomar medicação (primeiro succinato de desvenlafaxina 50 mg, que foi aumentada para 100 mg + carbonato de lítio 300 mg + cloridrato de trazodona 50 mg).

Hoje me encontro de volta a esta comunidade. Com ideações suicidas muito fortes. Com uma profunda tristeza por descobrir que a depressão não tem cura. Pode parecer bobagem da minha parte, mas a primeira vez que procurei tratamento, pensei que fosse uma doença curável. Bem, ninguém me explicou as coisas direito naquela época também.

Hoje fiz terapia com uma nova psicóloga. E ela estava me falando sobre como a vida adulta é uma vida de lutas constantes. Mas me sinto tão cansada de lutar. É lutar para sobreviver, para ganhar dinheiro, para sustentar a família, para ter lazer, saúde, felicidade, direitos básicos. E estou exausta. Às vezes, tudo o que eu queria era dormir e não acordar mais.

Peço desculpas por desabafar, mas eu queria compartilhar.

Spoiler: English reply (original)

Hi, welcome back to SaSu, sorry that conditions feel painful.

Even I, after mostly recovering, sometimes have death wishes once in a while (tho sorry the pain of existence is felt more persistently :|)

Maybe you will find comfort here, either way, it's ok to return here and talk, regardless of how good or bad one feels.

Olá, bem-vindo de volta ao SaSu, desculpe que as condições se sintam dolorosas.

Mesmo eu, após a maior parte da recuperação, às vezes tenho desejos de morte de vez em quando (mesmo a dor da existência é sentida mais persistentemente :|)

Talvez você vai encontrar conforto aqui, de qualquer forma, não faz mal voltar aqui e falar, independentemente do quão bom ou ruim se sente.

 

[darksouls]

I am very sorry for the loss of your adoptive mother

 

[westerly_merlin]

Sinto muito pela sua perda, uma pessoa amada sempre fará falta, mas nunca será esquecida.

Concordo com seu psicólogo que a vida adulta é uma luta. Passei toda a minha vida lutando com pensamentos suicidas e lidando com os desafios que a vida joga em você. A vida me deu alguns socos realmente fortes, mas também alguns momentos realmente alegres, a única coisa que aprendi é flutuar no mar agitado e depois nadar quando estiver calmo.

Cuide-se, use este site para ajudá-lo a aprender a flutuar em águas agitadas e aproveitar a oportunidade para nadar quando for seguro fazê-lo.

WM

 

[Cansado_Depressivo]

Obrigado pelas palavras e pelo apoio de vocês. Obrigado pelas condolências. Uma das razões do meu retorno a esta comunidade foi por mim registrar como me senti acolhido e compreendido neste espaço. Na verdade, tudo isso é uma droga. Minha psicóloga tem falado sobre mudança de pensamentos, controlar a mente, pensar positivamente, para desta forma controlar as crises de ansiedade e pânico. Disse a ela que eu havia tentado, mas não tinha conseguido e níveli uma bronca, pois de acordo com ela todos os outros pacientes atendem e se eu não consegui foi porque estou fazendo errado. E me sinto ainda mais frustrado ao ouvir isso. A verdade é que nesse ponto eu sou muito cético. Tenho muita dificuldade em acreditar que a mudança de pensamento pode interferir no fato na realidade, pois a materialidade está posta. Eu posso pensar da forma mais positiva possível que não vai mudar o fato que meu novo emprego me fez desenvolver a Síndrome de Bournout, por ser um trabalho estratamente estressante, exigente, em um ambiente perigoso e com chefias que comentam assédio moral o tempo inteiro. Pensar positivo não vai mudar o fato que tenho uma doença mental incurável, não vai trazer minha mãe de volta, não vai fazer surgir dinheiro do céu para pagar minhas dívidas.

Essa noite eu sonhei com a minha mãe falecida. Ela morreu com Alzheimer. Já não falava, não andava. Algumas horas antes da sua morte ela falou comigo, disse que queria chorar. Eu brinquei com ela, e ela sorriu. Horas depois disso foi hospitalizada e faleceu. Ela foi casada por mais de 60 anos com meu pai adotivo. Ele também tem Alzheimer. Os dois foram divulgados juntos, mas ela não resistiu ao tratamento. No sonho ela estava boa, curada, mas muito mal humorada e pegou meu pai para fugir de casa. Acordei com o coração cheio de saudade. Inclusive, estou chorando escrevendo isso. A saudade é muito grande.

Eu sofro com ansiedade há muitos anos. Tenho lembrança do primeiro episódio aos 8 anos de idade. Aos 12 eu tentei suicídio. Me atirei na frente de um carro em alta velocidade, mas o motorista conseguiu desviar. Hoje eu entendo que foi uma decisão horrível e por impulso. Que eu poderia ter morrido, mas também poderia ter ficado com sequelas, além de deficiências na vida de uma pessoa que nada tinha a ver com os meus problemas. Hoje tenho 33 anos e continuo pensando na morte dia após dia, lendo sobre, oportuno. Há 1 mês eu tive um novo pensamento impulsivo, eu me joguei embaixo de um trem, mas uma pessoa na plataforma viu e me interceptou antes de eu dar o primeiro passo, tirei minha atenção, consegui impedir que eu traumatizasse as poucas pessoas que ali estavam. Eu sei que só me deu uma cegueira, meu pensamento parou por alguns instantes e quando tentei lançar meu corpo pra frente, senti a mão me segurando e eu pareço ter retomado a consciência. Ainda me sinto mal por esse novo episódio.

Mas eu estou cansado. Acho que a cada dia estou mais demonstrado que quero desistir. Já não consigo ter prazeres na vida. A maior parte do tempo meu coração é tomado por uma tristeza, por medo, angustia, desespero. E muitas vezes minhas vezes preciso disfarçar esses sentimentos principalmente no meu trabalho e principalmente para a família. Os únicos lugares que ainda consigo ser sincero em expor essas emoções é na terapia, com algumas ressalvas, pois tenho medo da minha psicóloga me internar ou desistir da minha terapia, e neste fórum, pois sinto que posso falar sem sentir o peso dos julgamentos.

 

[Cansado_Depressivo]

Os únicos lugares que ainda consigo ser sincero em expor essas emoções é na terapia, com algumas ressalvas, pois tenho medo da minha psicóloga me internar ou desistir da minha terapia, e neste fórum, pois sinto que posso falar sem sentir o peso dos julgamentos.

Apesar que não sei até que ponto esse medo da psicóloga sugerir uma internação é real. Me sinto muito confuso nesse ponto. Até onde eu saiba, não existe mais internação psiquiatrica compulsória no Brasil. Existe uma outra abordagem, mais humanizada. Mas também já vi relatos de pessoas que precisaram passar por internação. Ela chegou a comentar comigo que se os exercício mentais não ajudam, a medicação também não vai ajudar e que eu posso enlouquecer e ser internado. Então, sinceramente, esse é um ponto que me causa dúvidas.